A vida é feita de travessias como as que levam o continente até a costeira, na beira do mar. Ao fundo, a Serra do Tabuleiro emoldurando o outro lado… o outro lado do mar.  Mas nessa via, a simetria que não se vê caminho… apenas uma estrutura incidental, quase acidental, mas não. Não está lá ao acaso e nem são casuais os olhos que a percorrem vendo as imagens de outro lugar. Um lugar de aves, de barcos e águas que vão e que vem, todos os dias, sem esperar por ninguém, apenas estão lá e para lá vamos nós com uma alegria, um arrepio que não se explica.